Description

Tese apresentada ao Programa de PósGraduação em Teatro do Centro de Artes - CEART, da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, como requisito para obtenção do título de Doutora em Teatro. Linha de pesquisa: Linguagens cênicas, corpo e subjetividade. Como a atriz-sombrista trabalha no espaço do “entre”, entre a fonte de luz e o suporte de projeção (na qual se fisicaliza a sombra), entre o público e o suporte de projeção, entre a luz e o escuro, no teatro de sombras contemporâneo? Esta é uma das perguntas que norteiam esta tese, cuja pesquisa é de natureza exploratória qualitativa e aborda três formas de procedimentos: pesquisa bibliográfica, estudo de campo e investigação experimental com o objetivo principal de averiguar o trabalho do corpo-sombra da atriz-sombrista para a criação, por meio da experiência vivida e da propriocepção. O estudo foi desenvolvido a partir das experiências teórico-práticas da autora, assim como de derivações dos pensamentos do diretor Fabrizio Montecchi, do grupo Teatro Gioco Vita, de Piacenza, Itália, e da pesquisa com os atores e atrizes das companhias de teatro do Brasil que trabalham especificamente com a linguagem do teatro de sombras, principalmente: Companhia Karagoswk, de Curitiba (PR); Companhia Teatro Lumbra de Animação, de Porto Alegre (RS); Companhia Quase Cinema, de São Paulo (SP), Companhia Lumiato, de Brasília (DF) e EntreAberta Companhia Teatral, de Florianópolis (SC). A autora, a partir das práticas como educadora teatral, educadora física e atriz, idealiza a expressão corpo-sombra: estado de atenção na corporeidade e na dançabilidade no espaço-tempo de atuação.